A situação é considerada "anormal", mas aconteceu nos últimos dias na agência da Caixa Geral de Depósito de Cantanhede. Em
virtude do elevado afluxo de clientes e dos muitos levantamentos efectuados, o plafond disponível de dinheiro ficou
francamente reduzido e alguns pagamentos foram "adiados". Amanhã a situação fica normalizada, de acordo com a gerência daquele
balcão.
José Gonçalves foi uma das "vítimas", uma vez que a esposa e a sogra se dirigiram, conta, ao balcão da Caixa Geral de
Depósitos, em Cantanhede, na manhã de terça-feira. O objectivo, explica, era procederem ao «levantamento de 12 mil euros»,
mas «o funcionário afirmou que não podia entregar o dinheiro, uma vez que não tinha fundo de maneio para o fazer». (...)
A agência da Caixa Geral de Depósitos de Cantanhede admite um problema, desencadeado pelos «elevado fluxo de
levantamentos que se tem verificado». Maria Manuela, gerente da instituição, aponta, em particular, o grande número
de emigrantes que têm acorrido àquela agência para levantar elevados montantes, relativamente aos quais «não temos quaisquer
previsão», sublinha, apontando ainda para solicitações de grande volume, efectuadas por algumas empresas, clientes habituais,
também durante esta semana.
(http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=8536&Itemid=135)
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