Os testes envolveram 91 bancos de 20 Estados-membros da União, representativos de 65% do sector financeiro
europeu, e procuraram avaliar o seu grau de solidez perante uma nova recessão ou uma descida acentuada
do valor das obrigações públicas.
Sete bancos chumbaram no exame: o alemão Hypo Real Estate, as caixas espanholas Espiga, Diada, Cívica,
Cajasur e Unimm, e o banco grego ATEBank.
Os quatro bancos portugueses envolvidos - BCP, BES, CGD e o BPI - passaram. As quatro instituições
apresentaram rácios de capital superiores a 6% e não vão precisar de fazer reforços de capital, assegurou
então Carlos Costa, governador do Banco de Portugal.
Os testes foram conduzidos pelo Comité de Supervisores Bancários Europeu, sedeado em
Londres, mas muitas foram as vozes que se levantaram contra a sua falta de meios e de autoridade,
reclamando a aprovação rápida da nova Autoridade Bancária Europeia (ABE).
(http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=440403)
O Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia assinaram, em 19 de Janeiro, um acordo que prevê
a implementação de um programa de assistência técnica destinado a candidatos e potenciais candidatos à
UE. O objectivo do programa é reforçar a supervisão macro e micro-prudencial nos Balcãs Ocidentais e
na Turquia. O programa, que é financiado pela União Europeia, terá uma duração de dois anos e um custo
de 2.65 milhões de euros.
No âmbito deste programa, o BCE, em colaboração com os bancos centrais nacionais (BCN) da área do
euro, organiza um programa de assistência técnica que se destina aos bancos centrais e autoridades de
supervisão da Croácia, Antiga República Jugoslava da Macedónia, Albânia, Bósnia e Herzegovina,
Montenegro, Turquia, Sérvia e Kosovo, ao abrigo da Resolução do Conselho de Segurança das Nações
Unidas Nº 1244. Com este objectivo, o BCE irá solicitar o envolvimento de diversas instituições
parceiras, como o Comité de Basileia de Supervisão Bancária, o Comité das Autoridades Europeias de Supervisão Bancária,
o Centro de Excelência Financeira, a Federação Bancária Europeia, o Parlamento Europeu, o Instituto de
Estabilidade Financeira, o Fundo Monetário Internacional, o Joint Vienna Institute (Instituto em Viena)
e o Banco Mundial.
(http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoEurosistema/SistemaEuropeudeBancosCentrais/BCE/Comunicados/paginas/combce20100119-1.aspx)
Acabam de ser publicados nos sites do Banco de Portugal e do Comité Europeu de Supervisores Bancários (CEBS)
os resultados do stress test dos quatro grupos bancários portugueses envolvidos no exercício
(Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português, Espírito Santo Financial Group e Banco BPI).
Este exercício foi realizado nos países da União Europeia, sob a coordenação do CEBS, com
a cooperação do Banco Central Europeu (BCE) e participação directa das autoridades de supervisão
nacionais de cada um dos países da União Europeia. O objectivo consistiu em avaliar a resistência de
um conjunto representativo de bancos dos países da União Europeia quando sujeito a um cenário adverso
extremo, mas plausível.
(http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoEurosistema/IntervencoesPublicas/Paginas/intervpub20100723.aspx)
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