comissão de resgate

É fácil perceber porque as comissões são muito importantes, basta analisar o caso do Millennium Eurocarteira, o maior fundo português de acções. Embora esteja suspensa até Abril de 2010, há uma comissão de subscrição de 0,5% do valor da aplicação. No final, também pode haver uma comissão de resgate que varia consoante a duração do investimento, que pode chegar aos 3%, embora não exista se a aplicação ultrapassar os dois anos. No dia-a-dia, o grupo Millennium bcp também vai cobrando as comissões de gestão e de depósito, que, juntas, representam um custo anual de 2,25% das poupanças. Isto quer dizer que se as acções escolhidas pelos gestores do Millennium bcp não mexerem, os investidores do Millennium Eurocarteira ficam 2,25% mais pobres todos os anos.

É justo que os gestores recebam pela gestão do fundo. Porém, os investidores devem comparar com a concorrência para saberem se estão a pagar em excesso. Actualmente, a maioria dos fundos comercializados em Portugal não tem comissão de subscrição e a comissão de resgate é nula a partir de um ano de investimento. Segundo a Morningstar, em média, a soma da comissão de gestão e de depósito é de 2% nos fundos de acções, 1,3% nos fundos de obrigações e 0,8% nos fundos de tesouraria, embora estas percentagens subam caso sejam produtos muitos específicos (como acções de África ou obrigações de mercados emergentes).

(http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=18600)