intermediário

Apesar de ser o maior produtor e exportador mundial de cortiça, Portugal corre o risco de perder o mercado, avisa C. C.. É que os intermediários encarecem a matéria-prima e os clientes impõem os preços nos mercados internacionais.(...) Entre a floresta e a indústria há o intermediário. São mais os intermediários que os industriais. (...) Está nas mãos das entidades oficiais regulamentar a actividade dos intermediários, em condições de igualdade com a indústria, nomeadamente ao nível fiscal. Se o Governo legislar no sentido de que a cortiça para ser transaccionada terá de ser no estado de cozida, o intermediário será obrigado a fazê-lo depois de a comprar crua. Tal implicaria gastar dinheiro numa caldeira e num terreno, além de criar uma estrutura empresarial.

(http://www.portugalnews.pt/icep/artigo.asp?cod_artigo=89882)

Vender produtos que outros desenvolveram, sem ter a possibilidade de participar na sua criação, é com certeza interessante mas não pode constituir o modelo a adoptar num país que precisa de competir no mercado mundial.

Queremos ser criadores de produtos e serviços desenvolvendo tecnologia própria ou apenas intermediários promovendo e vendendo aquilo que outros fizeram?

(http://semanal.expresso.clix.pt/interior/default.asp?edition=1801&articleid=ES254585)