Segundo o correspondente [do jornal sul-africano The Star] em
Harare, (...) o governo do presidente Robert Mugabe determinou
que algumas estações de serviço passem a vender combustíveis apenas em
moeda estrangeira, ao abrigo de uma regulamentação oficial,
numa tentativa de recolher para os cofres do Estado moeda forte, há
muito ausente do Banco Central.
Com o dólar zimbabueano a ser transaccionado no mercado
negro a 60 mil por um dólar norte-americano, esta poderá
também ser uma fonte de lucro adicional para os postos de venda, uma
vez que o preço tabelado da gasolina se situa nos 10 mil
dólares zimbabueanos.
(http://www.rtp.pt/index.php?article=191099&visual=5)
O governo zimbabweano procedeu recentemente a uma desvalorização
indirecta da sua moeda, o dólar zimbabweano, numa decisão
tomada para reagir aos crescentes protestos dos exportadores.
Numa declaração sobre a política económica do país, o Banco
Central do Zimbabwe anunciou que a taxa de câmbio
do dólar zimbabweano conservaria a sua paridade oficial de 250
dólares zimbabweanos para um dólar norte-americano,
ao passo que uma outra taxa de 15 mil dólares zimbaweanos contra
um dólar norte-americano seria aplicada para os exportadores,
principais fornecedores do país em divisas.
(http://www.angop.ao/noticia.asp?ID=527927)
O Banco de Reserva do Zimbabwe (RBZ) retirou três zeros do valor
facial da moeda nacional, o dólar do Zimbabué,
para que os consumidores [passem] a manusear quantidades reduzidas de dinheiro.
(*)
Pelo artificialismo que existe em relação à forma de sustentação do
dólar do Zimbabwe, os preços dos produtos
no Zimbabwe entram nos mercados a preços imbatíveis.
(*)
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