manequim

A loja, apesar de pequena, não passa despercebida. Na montra, um manequim enfeitado com continhas salta logo à vista, e, lá dentro, um enorme balcão cheio de cores animadas faz as delícias dos clientes, na sua maioria mulheres.

(http://www.fcsh.unl.pt/cadeiras/plataforma/foralinha/cyber/www/view.asp?edicao=00&artigo=924)

Parou, sem quase querer, frente à montra. Do outro lado do vidro pousava um manequim: camisa azul-turquesa ao xadrez miudinho, colete de malha em tons de cinza azulado e calça de sarja azul-escuro. «Que elegância», sorriu para o vidro. Tentou que lhe viesse à memória a última vez em que se olhara ao espelho e pensara o mesmo de si. Nada. (...) O sorriso desvaneceu. O seu próprio reflexo destronara o manequim.

(http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=2930)