É evidente que se lê cada vez mais e que cada vez há mais leitores.
Hoje, e refiro-me a Portugal, já pouco resta das livrarias de
referência onde todos os leitores se conheciam uns aos outros, mas
vendem-se livros em muito mais locais. As livrarias multiplicaram-se;
vendem-se livros nos hipermercados, nos supermercados, nas bombas de
gasolina, vendem-se com jornais e revistas. (...)
No meio deste imenso crescimento, mas ainda de oferta em grande
medida desajustada ao respectivo consumo, os editores esforçam-se
por encontrar o best-seller do ano, ou pelo menos do semestre,
ou pelo menos do mês e, por vezes, conseguem-no.
(http://dn.sapo.pt/2004/12/19/opiniao/como_faz_bestseller.html)
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