Os mercados financeiros gerem as expectativas gerais em 
confrontação/comparação com os cenários macroeconómicos pré-definidos 
e resultantes de um consenso alargado. Deste modo surge um sentimento 
global para a evolução económica dos principais blocos 
e para a evolução das respectivas políticas monetárias, com 
consequências para taxas de juro e taxas de câmbio praticadas, 
assim como para o comportamento bolsista. (...)
 Resultam daqui os vectores essenciais: dinamismo crescente e mais 
robusto na União Económica e Monetária (UEM), em contraste 
com abrandamento suave de actividade nos EUA, empurrado pela quebra no 
sector imobiliário; as visíveis diferenças de ciclo económico 
trazem uma política monetária mais activa e gradualmente mais 
contraccionista na Zona Euro, quando do lado norte-americano 
o processo [se] iniciou num período temporal muito anterior e [se] 
encontra agora numa fase de estabilização. De uma maneira geral, 
as informações económicas divulgadas não têm contrariado esta 
perspectiva, no entanto, parece útil analisá-las, 
podendo haver sinais que apontem para uma maior ou menor rapidez na 
evolução dos cenários económicos, assim como alterações 
nas taxas de juro, nos câmbios e nas bolsas.
 (http://de.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/analise/pt/desarrollo/989021.html) 
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