bazar

O estabelecimento da dona Amélia não era propriamente uma livraria, tinha uma zona destinada a papelaria e afins, no meio das peças de pronto-a-vestir, das louças, dos artigos de decoração, enfim, era mais um bazar, que passava dias difíceis por via da concorrência desenfreada dos empresários asiáticos, que até ali tinham chegado. Mas continuava a ser o único local onde era possível encontrar um livro digno do nome, que não fosse um drama de amor de fazer inveja aos melhores argumentos do cinema indiano.

(http://aminha4l.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_05.html)