O amianto ou asbesto é uma fibra mineral natural extraída de um tipo de rocha conhecida como anfibólio ou serpentina. Segundo relatório do
Ministério da Saúde elaborado em 2004 pelo consultor Elio Lopes dos Santos, a construção civil é responsável por 91% do uso do material no Brasil, em telhas
e caixas d'água, painéis, tubulações conexões e pisos vinílicos.
(http://www.gimacon.com.br/?area=novidades&permalink=construcao-civil-consome-quase-toda-a-producao-de-amianto-do-pais)
O amianto foi reconhecido como substância cancerígena, pela Organização Mundial de Saúde, em 1960. Mas daí até à sua proibição total na construção
decorreram anos.
Em 1987, foi interditada a utilização da forma mais perigosa deste material, a crocidolite. Em Janeiro deste ano, a sua utilização (na forma de crisótilo,
o menos perigoso e o único que ainda era possível usar, no fibrocimento) foi totalmente banida da indústria e da construção na UE. (...)
Em Março de 2003, por iniciativa de Os Verdes, o Parlamento aprovou a Resolução n.º 24/2003, que pedia ao Governo para "fazer a inventariação de todos
os edifícios públicos que contenham na sua construção amianto".
A listagem dos edifícios teria de obedecer a um "plano de acção hierarquizado e calendarizado com vista à remoção e substituição por outros materiais,
sempre que o estado de conservação ou risco para a saúde o justifiquem", lia-se no texto da resolução.
(http://www.dn.sapo.pt/2005/12/22/sociedade/ha_amianto_noutros_edificios_publico.html)
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