torre

A construção de torres, fosse qual fosse o pendor do seu destino, mais simbólico ou funcional, configurou-se muitas vezes como um desafio aos limites do conhecimento sobre estabilidade estrutural. A concretização do desejo de construir tão alto quanto possível coube, no passado, a mestres construtores que não detinham ferramentas de cálculo, tal como hoje cientificamente nos é possível, para resolver a equação entre a altura e a diminuição de segurança intrínseca. É sintomático, a exemplo do referido, que boa parte das torres representadas na documentação iconográfica sobre as cidades de Pavia e Bolonha, na Itália, já não existam: por colapso estrutural, associado à acção de fenómenos naturais, como raios e terramotos, ou por demolição, tomada como medida preventiva face ao receio de que o colapso viesse a acontecer.

(http://www.civil.uminho.pt/masonry/Publications/Update_Webpage/2005_Estudos_Patrimonio.pdf)