Localizada na propriedade de dourados, a fonte apresenta uma arquitectura tradicional muito interessante, onde se destacam a implantação no solo, os muros laterais de suporte de terra em pedra xistosa, a forma circular do poço em alvenaria "insossa" e, finalmente, a cobertura de mó de moinho, certamente de moinho de água.

(http://www.cm-santiago-do-cacem.pt/patrimonio/util13.htm)

Os trabalhos efectuaram-se em alvenaria tradicional, que aqui é de pedra e não de terra. Se numas situações se executou alvenaria insonsa, na maior parte utilizou-se a argamassa local de areia e argila, chamada "banco", aplicada à mão, sem outros utensílios.

(www.ippar.pt/pls/dippar/web_funcs_pubs.get_REVISTA_pub?code_img=3797539)

O palheiro situa-se ao fundo do "cerrado" (à direita da fachada da habitação). Tem planta rectangular, um piso e é construído em alvenaria de pedra seca, com os cunhais e as molduras dos vãos aparelhados. A cobertura é de duas águas em telha de meia-cana tradicional. Tem uma cocheira adossada à empena esquerda que fica já junto ao canto do "cerrado".

O "alpendre" situa-se no canto oposto ao da cocheira, com a entrada virada para a fachada da habitação. É de planta rectangular, com um piso e tem as paredes em alvenaria de pedra seca, com a fachada, remates e cobertura de uma água em lajes de pedra aparelhada.

(http://www.inventario.iacultura.pt/terceira/praiavitoria_fichas/32_89_135.html)

O reduzido conhecimento sobre o comportamento das estruturas históricas foi o principal motivo para a realização deste trabalho. Sendo grande parte do Património Histórico Português construído com estruturas de alvenaria, todos os objectivos deste trabalho foram direccionados para o estudo deste tipo de material milenar. Com estes propósitos, neste trabalho realizaram-se duas tarefas distintas: primeiro, uma análise experimental, com o objectivo de caracterizar o comportamento mecânico de uma rocha, usada na construções de paredes de alvenaria com junta seca; e segundo, uma análise numérica de uma construção histórica, recorrendo ao método dos elementos finitos, considerando o comportamento não-linear dos materiais. Na análise experimental estudou-se um arenito catalão (Espanha), tendo-se realizado duas campanhas de ensaios: uma campanha para estudar o comportamento cíclico ao corte em alvenaria de junta seca; e uma campanha para estudar o comportamento do material submetido à tracção directa, também com carregamentos cíclicos.

(http://en.scientificcommons.org/8409835)

Dado que com este trabalho se pretende estudar o comportamento de paredes integradas em edifícios antigos, foram adoptadas três tipologias diferentes, correspondentes a diferentes modos de organização e arranjo das pedras (...). Assim, foram construídas paredes de alvenaria de junta seca com unidades de granito serradas e dimensões regulares (...), paredes com junta de argamassa de espessura variável e unidades com forma rectangular e dimensões variáveis (...), e ainda paredes com aparelho completamente irregular (pedra bugalhada) (...), cujos ensaios estão ainda em curso.

(http://www.civil.uminho.pt/masonry/Publications/Update_Webpage/2004_Vasconcelos_Lourenco1.pdf)

Apresenta uma pequena porta, que abre para NE (cabana.1); cerca de 30 metros para Norte existe uma outra construção, de planta grosseiramente rectangular com 2,5 x 1,5 metros, realizada com lajes que formam um tecto em falsa cúpula sobre um vão natural limitado por afloramentos rochosos. A porta abre-se para Sul (cabana.2); no extremo NO identificam-se um muro de mamposteria muito derrubado, definindo um perímetro circular com cerca de 300 metros, associado a uma edificação bem conservada de planta circular, com cerca de 2 metros de diâmetro e 2 metros de altura máxima, com as paredes a fechar em tecto de falsa cúpula.

(http://www.geira.pt/cabreira/VM24.htm)