As fissuras podem aparecer quer numa fase prematura logo após o revestimento das fachadas, que é a situação mais
frequente, quer muito mais tarde, muitos anos após a conclusão do edifício. (...)
As fissuras superficiais não ultrapassam a espessura da camada única ou das múltiplas camadas de reboco. Em
geral não seguem uma direcção específica. Podem aparecer em qualquer direcção e dão frequentemente origem a linhas
de fissuração fechadas, parecendo células ampliadas, de grandes e de pequenas dimensões.
As fissuras superficiais são geralmente consequentes de uma deficiente aplicação dos revestimentos. (...)
A[s] fissuras profundas penetram mais fundo nas paredes, ultrapassando os revestimentos e atravessando também os
elementos de suporte da parede, tijolos, blocos de pedra, ligante hidráulico e betão armado.
As fissuras profundas também diferem das outras pela sua direcção específica e pela sua localização em pontos
específicos da arquitectura dos edifícios.
As fissuras profundas são geralmente consequentes de movimentos estruturais, a maioria para baixo, nas
fundações da fachada.
(http://www.lisboa-renovada.net/doc/conservalvenaria/reparacoes_alvenaria.pdf)
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