Após a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu-se amplamente, em todo o mundo, a utilização dos sistemas estruturais
prefabricados e pré-esforçados. Este fenómeno esteve associado à escassez de habitação, fruto da destruição das grandes
cidades e aldeias. O recurso à construção industrializada tornou-se a solução de recurso, que permitia construir num curto
espaço de tempo e em grande número. Rapidamente a prefabricação se tornou uma técnica construtiva de referência.
No entanto, a partir dos meados dos anos setenta, a prefabricação passou por um período de quebra de mercado, por
não ter sabido adequar a sua prática às exigências do sector da construção. (...)
A prefabricação em betão armado constitui uma actividade em constante evolução e ocupa já hoje uma importância
de primeira grandeza na actividade industrial do País (...). Assume-se como uma área de grande versatilidade, ao nível
da capacidade estrutural, da durabilidade, da execução e da economia dos meios a utilizar em obra.
(http://www.civil.uminho.pt/masonry/Publications/2001_Ferreira.pdf)
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