A ardósia, vulgarmente conhecida em Portugal por "lousa", é uma rocha homogénea, de grão muito fino, opaca, resistente
e que se pode separar facilmente em lâminas paralelas, segundo a direcção da clivagem.
Originou-se a partir de sedimentos argilosos complexos, geralmente provenientes da meteorização de outras rochas e sobre os quais
se produziu uma metamorfose mais ou menos profunda. A sua composição, maioritariamente de minerais argilosos e mica laminar, confere-lhe
uma estrutura típica lisa e uma esfoliação em lâminas (xistosidade), o que faz com que se torne um material muito adequado para obter
placas para a execução de coberturas.
É utilizada desde a antiguidade pelas suas características únicas de impermeabilidade, beleza e resistência aos agentes atmosféricos.
Ao longo dos tempos a ardósia tem vindo a ser utilizada em coberturas, revestimento de paredes e pavimentos, ora em habitações
tradicionais rústicas, ora em arquitectura nobre e religiosa.
(http://www.lousar.com/ardosia.html)
Edifício de fundação quinhentista, profundamente remodelado no séc. XIX, destacando-se a fachada principal, formando um ângulo obtuso,
originando dois panos, o do lado direito com excelente trabalho de madeiramentos na sacada protegida por marquise, assente em travejamento
de madeira e rematada por cornija do mesmo material, tendo, numa das ilhargas, revestimento em lousa.
(http://www.cm-tabuaco.pt/index.cfm?mn=7&lang=fr&doc=igrejas&ig=73)
|