central nuclear

COMO FUNCIONA UMA CENTRAL NUCLEAR?

A energia libertada pelas reacções nucleares vai aquecer a parede interna do reactor, (...) [onde] existe um permutador de calor que transfere a energia calorífica para um líquido, vaporizando-o e aumentando a pressão do gás. Este vapor vai accionar uma turbina que está acoplada a um conjunto de enrolamentos eléctricos que se move num campo magnético. Desta forma, gera-se uma força electromotriz nestes enrolamentos que, após adequada transformação de tensão, é entregue à rede de distribuição de energia eléctrica.

(http://www.cfn.ist.utl.pt/pt/consultorio/listC.html)

Mas, então, fixemo-nos em valores de referência para a electricidade, a forma de energia que não representa mais do que 20% da energia final, i.e., da energia disponibilizada ao cliente. Isto para dizer que ficam por tratar ainda os restantes 80%. (...) Uma central nuclear de 1600 MW talvez pudesse estar a funcionar em pleno em 2012, se tudo corresse muito bem, e não encalhassse na primeira curva procedimental como a sua irmã refinaria. Uma central nuclear funcionando 8000 horas por ano com uma potência de 1600 MW produz ao longo de um ano 12,8 TWh de energia eléctrica. Se o consumo total de electricidade no nosso país fosse em 2012 de 60 TWh, isto significa que a central estaria a assegurar 20% da energia eléctrica, ou seja 4% de toda a energia final consumida em Portugal. É disto que estamos a falar. Se o consumo de electricidade disparasse e atingíssemos naquela data 80 TWh, teríamos a central nuclear a representar pouco mais de 16% e a fatia da `nuclear a representar´ cerca de 3,2 %. Estamos, pois, a falar de uma forquilha de 3 a 4%. E, não esqueçamos que não temos ainda nenhuma solução para os restantes 80%!

(http://www.raplus.pt/170506.htm)