Na ilha do Pico, Açores, já existe uma central de energia das ondas. Trata-se de uma estrutura fixa à costa, uma espécie de
caixa de betão, dentro da qual a água sobe e desce com as ondas. Movimentado pela oscilação da água, o ar dentro da caixa acaba por
accionar uma turbina, produzindo electricidade.
Estruturas fixas como esta, porém, enfrentam a dificuldade de encontrar alternativas de localização, uma vez que a maior parte
da costa ou está protegida, por razões ecológicas, ou é cobiçada para actividades mais rentáveis, como o turismo. O princípio pode,
no entanto, ser aproveitado em molhes e quebra-mares.
(http://gaia.org.pt/pipermail/gaia-geral/2004-March/002029.html)
O potencial da costa portuguesa para a instalação de parques de energia das ondas está estimado em 5.000 megawatts até 2020, que
podem ser responsáveis por cerca de 20 por cento do consumo de electricidade nessa altura.
(http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=5f59727a03c53fc95d359d60e676c702)
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