As crescentes preocupações norte-americanas neste âmbito decorrem do facto de o abastecimento em hidrocarbonetos constituir uma das raras fraquezas estratégicas do país, debilidade que, aliás, se vem acentuando ao longo do tempo, (...).

Esta situação é particularmente gravosa no que respeita à disponibilidade futura em "crude" dado que, para além do actual nível de dependência que já atingiu os 60%, as reservas provadas desta matéria-prima correspondem, face aos actuais níveis de consumo, a 9.3 ou a cerca de 24 anos adoptando, neste último caso, uma perspectiva mais lata que inclui também as reservas não provadas e as não convencionais respeitantes a esta mesma fonte energética.

(http://www.dpp.pt/gestao/ficheiros/infor_inter_2006_supl_IV.pdf)

Actualmente[, o Afeganistão] é consumidor líquido de recursos energéticos, não dispõe de energia de origem nuclear, evidencia baixa produção hidroeléctrica e pouca energia renovável instalada. Os recursos carboníferos apresentam razoáveis reservas prováveis (não confirmadas tecnicamente) de 400 milhões de toneladas, situadas ao norte do país, produzindo apenas 4 mil toneladas/ano.

(http://www.galpenergia.com/Galp+Energia/Portugues/academia+energia/papers/arquivo/O+Afeganistao+e+as+rotas+do+petroleo+da+asia+Central.htm)

Para o estudo geológico dever-se-á efectuar:

- a implantação dos limites das áreas mineralizadas e a identificação das substâncias úteis,

- a definição dos corpos mineralizados objecto de exploração, através de cortes geológicos elucidativos das suas características geométricas (comprimento, largura, possança, inclinação e orientação) e o tipo de rocha encaixante,

- a descrição geológica sumária da jazi[da], as características mineralógicas e físico-químicas do minério tal-qual, os teores médios em substâncias úteis (...).

Deverá ser apresentada a discriminação justificada do cálculo de reservas possíveis da área da concessão e de reservas certas do projecto de exploração.

(http://e-geo.ineti.pt/geociencias/edicoes_online/diversos/plano_lavra/capitulo1.htm)