célula de combustível, fuel cell, célula combustível, pilha de combustível

As células de combustível diferem das convencionais células electroquímicas e das baterias. Ambas as tecnologias envolvem a conversão de energia química potencial em electricidade, mas enquanto uma célula convencional ou bateria implica a reacção entre metais e electrólitos com naturezas químicas mutáveis sobre o tempo, a fuel cell consome todo o combustível, deixando apenas um reservatório vazio. Estas diferenças provocam um grande impacto em termos de manutenção - se as baterias ou células tradicionais necessitam de horas para poderem recarregar totalmente, já os cartuchos de combustível precisam de apenas segundos para serem reabastecidos.

(http://www.semanainformatica.xl.pt/763/infra/100.shtml)

Tanto a electricidade como o hidrogénio passariam a ser produzidos a partir de energias renováveis. Por intermédio do hidrogénio, as energias renováveis podem ser estendidas aos transportes. As tecnologias de utilização final que caracterizam este cenário são extremamente eficientes e não emitem CO2 (até porque seriam alimentadas por energias sem carbono). O destaque vai para as fuel cells alimentadas a hidrogénio, aplicadas tanto à produção de electricidade como aos transportes (automóveis, barcos e comboios) e ainda a pequenas utilizações, como telemóveis, computadores portáteis, entre outros.

(http://www.dpp.pt/gestao/ficheiros/infor_inter_2002_III.pdf)

Uma célula combustível é uma célula electroquímica, basicamente uma bateria, em que é consumido um combustível e é libertada energia. Os reagentes, hidrogénio e oxigénio, são alimentados continuamente: o oxigénio do lado do cátodo e o hidrogénio do lado do ânodo. As células combustíveis têm a vantagem de serem altamente eficientes (pode converter mais de 90% da energia contida num combustível em energia eléctrica e calor), não sofrem paragens bruscas devido ao atrito ou falhas devido a partes móveis durante a operação, apresentam maiores níveis de confiança comparativamente com os motores normais e são pouco poluentes. Podem ser utilizadas como sistemas de emergência, em zonas onde não existe rede eléctrica, em aparelhos portáteis e veículos. (...)

As células de combustível em Portugal ainda não passam de projectos de demonstração ou de investigação a nível dos Institutos de Investigação ou Departamentos universitários. Destacam-se neste panorama o INETI (Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial), o IST (Instituto Superior Técnico), o INEGI (Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial) e a Faculdade de Engenharia do Porto (FEUP).

Mais recentemente nasceu em Portugal a primeira empresa virada para a produção e comercialização de células de combustível. O seu nome é SRE (Soluções Racionais de Energia) e acabou de lançar a "Lucis", a primeira pilha de combustível nacional. A prazo poderão substituir uma bateria convencional de seis quilos, abrindo as portas a uma multiplicidade de utilizações: carrinhos de golfe, iluminação para câmaras de vídeo, cadeiras para pessoas deficientes, veículos industriais eléctricos e um grande número de aplicações móveis. A autonomia de uma pilha de combustível deste tipo é de 60 horas, ao contrário das 10 horas de uma bateria tradicional.

(http://paginas.fe.up.pt/jornadasdeq/6asjornadas/pagina/textos_energias/celulasdecomb.htm)