O ano de 1948/49 foi escolhido como exemplo por ser um ano seco com um caudal modular próximo do verificado
em 1998/99. (...) [O] ano excepcionalmente seco de 1944/45 teve caudais de estiagem superiores aos de 1998/99
e, enquanto este vinha na sucessão do ano húmido de 1997/98, já aquele decorria de um ano seco (1943/44)
caracterizado por um período de retorno de 10 anos.
Ora os grandes volumes de armazenamento criados em Espanha
são suficientes não só para transferir caudal do semestre húmido para o semestre seco como, inclusive,
interanualmente, de um ano húmido para um ano seco.
(snirh.inag.pt/snirh/download/relatorios/tejo_douro_2000.pdf )
As disponibilidades hídricas para vários níveis de garantia, para todo o território continental e
tendo em conta os recursos próprios e afluentes de Espanha, estão apresentadas no Quadro 2.1. O facto de os
recursos totais em ano de seco serem cerca de um terço dos recursos em ano médio põe em evidência a
extraordinária variabilidade interanual dos nossos recursos hídricos.
(http://www.diramb.gov.pt/data/basedoc/TXT_LN_7518_1_0023.htm)
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