Para fazer face à sua forte dependência, os EUA dispõem de reservas de petróleo, dentro das quais a
mais importante será a denominada Reserva Estratégica de Petróleo (SPR - Strategic Petroleum Reserve), a
qual é a maior, ou a segunda maior reserva deste género no mundo, e que, actualmente, tem capacidade para
fornecer cerca de 688 milhões de barris de petróleo, o equivalente a cerca de 55 dias de importação
de petróleo.
Importante notar que esta reserva, que tem um limite físico de cerca de 730 milhões de barris,
é praticamente composta por petróleo bruto, o que faz com que em épocas de escassez de produtos derivados
do petróleo, nomeadamente gasolina, os EUA poderão na mesma defrontar-se com um problema.
(http://deg.tagus.ist.utl.pt/edicoes/ist/desenvArtigo.asp?art=243&revista=8)
O que queremos dizer quando falamos do fim do petróleo é o fim do petróleo convencional tal como o conhecemos
e como fonte de energia e matérias-primas baratas. Aquele líquido escuro e viscoso que brota das entranhas
da Terra e que mais que o seu sangue é o sangue desta civilização ocidental em que vivemos e que, extraído
a custos da ordem dos $10/bbl chegando às nossas refinarias, vindo de todo o mundo, a preços
inferiores a $20/bbl, não está em vias de extinção, já desapareceu de todo. Até finais dos anos 90
as crises petrolíferas eram de ordem política e não de oferta, hoje a situação é completamente diversa. Os
custos altos e sustentados do barril resultam de um balanço de procura e oferta que se vai inclinando
cada vez mais para aquela em detrimento desta (...).
(http://www.deb.uminho.pt/EngQuimica/Num06/Coluna_JCoutinho6.pdf)
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