Ao contrário dos combustíveis químicos, o combustível nuclear exige um "ciclo de combustível" mais ou menos completo; este ciclo começa com a extracção do minério e a separação do urânio; segue-se a sua transformação química e o enriquecimento; depois tem-se o fabrico do combustível sob a forma de elementos apropriados à "queima" no reactor; segue-se, então, a combustão nuclear no núcleo do reactor; o combustível, mais ou menos consumido, é retirado e reprocessado quimicamente para reciclar o U-235 remanescente e o Pu-239 ou o U-233 gerados e para separar os produtos da cisão; finalmente, os produtos de cisão, fortemente radioactivos, têm de ser armazenados e eventualmente "eliminados".

(http://zircon.dcsa.fct.unl.pt/dspace/bitstream/123456789/132/1/5-1.PDF)