Para efeitos de contabilidade energética é necessário converter para a mesma unidade os consumos
e/ou produções de todas as formas de energia. A unidade usualmente utilizada para o efeito é a tonelada
equivalente de petróleo que, como o nome indica, é o conteúdo energético de uma tonelada de petróleo
indiferenciado.
(http://www.energiasrenovaveis.com/docs/EnergiaPortugal2001.pdf)
Os balanços de carbono e de energia têm, além disto, comportamentos muito semelhantes ao longo do tempo
(...) o que indica que os coeficientes usados parecem permanecer válidos, não obstante as substanciais
variações das características dos combustíveis usados no Brasil (principalmente do diesel), no período
estudado. Esta mudança de características dos combustíveis ocorreu, sobretudo, no período das crises de
petróleo quando a presença do álcool carburante (substituindo a gasolina) e o vigoroso processo
de substituição do óleo combustível provocaram um aumento da participação do diesel no consumo de
derivados de petróleo. Além disso, existia (e ainda existe) substancial vantagem no preço desse
combustível por quilómetro rodado. A Figura 5 mostra que, não obstante as variações no combustível,
o comportamento, ao longo do tempo, do balanço de carbono é muito semelhante ao do balanço de energia.
Ou seja, as variações no balanço de carbono referem-se principalmente a variações na
contabilidade da energia e não aos parâmetros relativos ao teor de carbono.
(http://ecen.com/eee50/eee50p/balanco_carbon_centr_transf.htm)
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