O interesse das indústrias na utilização do coque de petróleo, um combustível sólido muito
poluente, tem aumentado nos últimos anos, muito devido ao facto de este ser mais barato do que outras
alternativas menos poluentes, como o gás natural, denuncia a associação ambientalista Quercus. «Dezenas
de indústrias do sector da cerâmica, anteriormente reconvertidas à utilização do gás natural, mudaram
para o coque de petróleo por razões concorrenciais, procurando baixar o custo de produção,
provocando um retrocesso ambiental», afirma a associação de defesa do ambiente.
(http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=1546)
Sublinhando que a Comissão de Acompanhamento ainda não deu o seu parecer, F. F. (...) assegurou que a
sua associação ainda não tem uma posição final sobre todos os resíduos a incinerar, insistindo que
serão queimados somente aqueles que não tenham outra solução. "Trata-se da posição que tínhamos
relativamente à co-incineração de outros resíduos". (...)
Quanto aos plásticos, papel e cartão, trata-se de materiais que se encontram demasiado sujos
na origem para ser reciclados ou representam o refugo de fábricas de reciclagem cujo valor energético
não deverá ser desperdiçado pela deposição em aterro. Trata-se também de uma forma de diminuir a
factura com o carvão e o pet-coque (subproduto da refinação do petróleo).
(http://jn.sapo.pt/2004/12/25/sociedade/coincineracao_tolerada_para_residuos.html)
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