Os produtos da compostagem de resíduos domésticos e de misturas de matérias vegetais eram,
antes da adopção do Regulamento (CEE) nº 2092/91 ,correntemente utilizados segundo os códigos de conduta da
agricultura biológica em vigor na Comunidade. Estes produtos podem também obter-se, actualmente, por processos de
fermentação diferentes da compostagem, em especial por fermentação anaeróbia para podução de biogás.
As alterações relativas aos referidos produtos são urgentes devido à aproximação da campanha agrícola, durante a qual
poderiam ser utilizados como fertilizantes, na observância das restrições impostas pelo disposto na parte A
do anexo I do regulamento. A fermentação anaeróbia para produção de biogás é um processo que se coaduna,
em princípio, com os objectivos da agricultura biológica no que diz respeito à protecção do ambiente.
(http://www.ivv.min-agricultura.pt/regulamentacao/filtro/mytexto.jsp?NDoc=548&Consulta=.em+TEMA+(Mecanismos+de+mercado)&Pos=9)
Por sua vez, o esterco e outros efluentes da fazenda serão processados num biodigestor (fermentação anaeróbica)
para produção de biogás, que será usado enquanto auto-consumo para alimentar as turbinas geradoras de
electricidade das unidades industriais e das explorações leiteiras. Há ainda a possibilidade de certificar
créditos de carbono (por captura de dióxido de carbono) e de produzir biofertilizantes.
(http://www.anilact.com/index.php?option=com_content&task=view&id=3395&Itemid=1)
O esquema da página anterior mostra o tratamento integrado e aproveitamento com valorização dos efluentes de
suinicultura, em que se aplica a digestão anaeróbia do efluente bruto com produção de biogás
(fermentação metânica), a fracção sólida resultante do tratamento utiliza-se como fertilizante e a fracção
líquida terá interesse na rega e em hidroponia.
(http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/agricultura_natureza.htm)
O biogás resulta da digestão anaeróbica de matéria orgânica e é uma mistura de metano (CH4)
e dióxido de carbono (CO2). Este gás pode ser utilizado directamente em sistemas de condicionamento ambiental
ou indirectamente para a produção de electricidade. (...)
A digestão anaeróbica de resíduos orgânicos e de culturas energéticas tem atraído muito interesse nos últimos anos.
Esta tecnologia oferece um grande potencial para desintegrar rapidamente a matéria orgânica poupando energia fóssil
e assegurar um desenvolvimento sustentável nas zonas rurais. No entanto para planificar e operar correctamente
estes sistemas de digestão é fundamental conhecer a cinética das digestões anaeróbicas. Ainda é necessário
introduzir aperfeiçoamentos nos diversos tipos de operações, nomeadamente naquelas que utilizam misturas de várias fontes de biomassa.
(http://www.alentejolitoral.pt/PortalAmbiente/EnergiasEAmbiente/Artigos/Paginas/Biocombustiveisdigestaoanaerobica.aspx)
Relativamente ao tratamento dos estrumes, os processos de biodigestão anaeróbia podem converter o CH4 em CO2
que se utiliza para gerar energia. Tendo em conta que, em base molecular, 1 kg de CH4 tem o mesmo impacto sobre
o aquecimento da atmosfera que 21 kg de CO2, este processo, que converte o CH4 em CO2, permite reduzir o efeito estufa.
Além disso, o facto de ser gerada energia através deste processo ajuda a reduzir a utilização de combustíveis fósseis
para gerar a mesma energia.
(http://www.3tres3.com.pt/buscando/buscando.php?id_ficha=188)
Sendo a produção de aves de carne baseada em sistemas de alojamento que utilizam pavimentos cobertos por cama,
representando essa cama uma fatia bastante importante nos resíduos da exploração, o projecto pretende estudar
vários materiais a utilizar na cama de animais que permitam por um lado melhorar o bem-estar dos animais alojados
e por outro que apresentem um elevado potencial energético, quando tratados, nomeadamente através de
processos de biodigestão anaeróbica, permitindo, assim, a utilização da energia em sistemas de climatização
das instalações, contribuindo, uma vez mais, para o bem-estar dos animais.
(http://avicultura.com.pt/index.php?option=com_content&task=category§ionid=15&id=49&Itemid=97)
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