Rattenberg tem por vizinha a montanha Stadtberg, com 910 metros de altitude, que bloqueia a luz quando o
sol está mais baixo. Mas os 467 habitantes desta aldeia não se resignaram aos invernos cinzentos, e
consequentes estados de espírito, e resolveram utilizar a ciência como arma.
O projecto inédito que promete ultrapassar esta desgraça natural irá usar 60 reflectores solares,
comandados por computador, para devolver o sol a esta aldeia e aniquilar o estado depressivo de que sofre
quem aqui vive.
Estes dispositivos, conhecidos como helióstatos, vão captar os raios solares em vários pontos
do pico e reflecti-los para uma série de espelhos fixos, instalados num forte do século XIX, no cimo de
Satdtberg. Estes desviarão o sol para uma dezena de pontos escolhidos desta aldeia.
"O helióstato, um mecanismo inventado no século XIX, captura os raios solares e envia-os
para pontos fixos", explicou (...) [o] responsável do laboratório Bartenbach Litchtlabor, em Andrans,
especializado em fenómenos luminosos.
(http://ciberia.aeiou.pt/?st=3682)
As torres solares de concentração de radiação solar servem para gerar potência eléctrica através de luz
solar a qual é focada num permutador de calor (receptor de radiação) montado no topo desta. Estes sistemas
usam centenas e por vezes milhares de painéis/espelhos, cujo nome técnico é helióstato, que reflectem
a luz incidente para a placa de absorção a qual poderá atingir temperaturas que variam entre os 500ºC e
os 1500ºC. Este tipo de aplicações é extremamente viável quando [são] necessárias potências da ordem dos 30 a
400 MW.
(http://web.ist.utl.pt/luis.roriz/MyPage/et_T25.htm)
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