Um outro factor importante a ser considerado é a acção corrosiva do Hg, [Mercúrio], sobre os metais puros e
ligas suportadas. A elevada reactividade do Hg tem um carácter ambíguo, podendo ser benéfico ou não, dependendo
da aplicação do material resultante. No caso do craqueamento do petróleo, o Hg presente como
contaminante, reage com o substrato metálico do catalisador formando compostos intermetálicos com o catalisador.
(http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/pea/v21n2/21n2a04.pdf)
A destilação constitui uma separação puramente física das diferentes substâncias misturadas no petróleo
bruto. Deste modo, a destilação não altera a estrutura das moléculas e, assim sendo, as substâncias conservam
a sua identidade química.
Para a obtenção de maior número e variedade de produtos, as fracções mais pesadas são partidas em
fracções leves pelo processo de Cracking. Este processo consiste, essencialmente, em decompor pelo
calor e/ou por catálise (uso de um catalisador), as moléculas grandes das substâncias pesadas, cujo ponto de
ebulição é elevado, para obter substâncias constituídas por moléculas de tamanho menor e que correspondem a
substâncias mais voláteis, logo com ponto de ebulição mais baixo. Deste modo, por exemplo, o fuel-oil (óleo
combustível pesado) pode ser convertido em gasolina.
O processo oposto ao cracking chama-se polimerização e consiste, essencialmente, em combinar
moléculas pequenas de derivados do petróleo para formar outras maiores e mais pesadas, por exemplo os
"plásticos".
(http://histpetroleo.no.sapo.pt/refina_1.htm)
|