A Rede Eléctrica Nacional (REN) vai alterar o traçado previsto da linha de muito alta tensão entre Portimão e Tunes, no Algarve, de forma a salvaguardar vestígios arqueológicos existentes em Vale Fuzeiros, anunciou hoje a empresa.

(http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1308368)

Os projectos da linha eléctrica de muito alta tensão e da subestação da Gardunha, que constituem estruturas de ligação destes parques à Rede Eléctrica Nacional (REN), foram sujeitos a um processo de Avaliação de Impacte Ambiental totalmente independente (n.º 1221).

(http://www.iambiente.pt/IPAMB_DPP/docs/SE179.pdf)

Enterrar as linhas MAT custa no mínimo o dobro, assegura a REN

Não existe em Portugal o enquadramento legal que defina as condições legais e técnicas a que terá de obedecer um eventual enterramento de linhas de muito alta tensão (MAT). (...)

Mas o principal problema seria a abertura de um precedente que poderia reproduzir-se um pouco por todo o País em áreas povoadas, onerando muito as tarifas de electricidade. As redes representam hoje 5% da tarifa e se o seu custo a nível nacional duplicasse, teria de haver uma decisão política sobre quem pagaria a factura. Existem cerca de sete mil quilómetros de linhas de MAT e a REN está a investir em mais capacidade.

(http://dn.sapo.pt/2007/10/09/cidades/portugal_tem_quadro_legal_para_enter.html)