Os maiores 'players' mundiais nunca se interessaram por um país que, à partida, nada tem a oferecer
em termos de 'crude'. A verdade é que, num espaço de um ano, as petrolíferas começaram a procurar Portugal.
(...) Mais tarde, capitais de risco
norugueses manifestaram a sua vontade [de] pesquisar petróleo nas águas profundas do mar alentejano
e agora surge a maior empresa portuguesa de petróleos (...) a procurar o "ouro negro" nas zonas 'deep offshore'
de Peniche e Alentejo. (...) Mas este súbito interesse pela pesquisa de
petróleo em Portugal só é possível porque o "ouro negro" está a bater recordes no preço, que atingiu ontem
um valor máximo de 78,64 dólares. Consequência? As companhias petrolíferas ganham muito mais dinheiro
e compensa o risco de pesquisar outras zonas geográficas que, à partida, não teriam qualquer hipótese com
o preço do barril a 10 dólares, como já aconteceu.
(http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/opinion/columnistas/pt/desarrollo/678249.html)
Para nós, o sinal mais evidente é o crescente interesse demonstrado por estas empresas em fazer prospecção
de petróleo em Moçambique, avançou a «Lusa». Para o governante, trata-se de «um sinal» de que as empresas
«pensam ou sabem que existe qualquer coisa».
«Se as empresas continuam a trabalhar é porque acreditam que sim», observou.
Salvador Namburete recordou mesmo, a propósito, uma pergunta feita ao director de uma empresa
autorizada a prospectar solo moçambicano em busca de crude.
«É difícil dar resposta a essa pergunta, mas se pensasse um pouco não me faria essa pergunta.»
(http://www.infobolsa.pt/pt/Noticias/noticias_titulares2.asp?Fuente=AGFC&FechaNot=20070903&Numnot=106540)
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