O [urânio] pode também aparecer em indivíduos associados à actividade mineira e de refinação. Estes processos produzem desperdícios que podem
ser introduzidos novamente no ambiente por acção da água e do vento, no caso de não serem devidamente controlados. A produção de combustível nuclear
e outras actividades humanas estão implícitas na libertação de urânio para o meio ambiente. (...)
O urânio é redistribuído naturalmente no ambiente tanto pelo ciclo biológico como pelo ciclo geológico. (...)
Durante os processos geológicos naturais que ocorrem ao nível da crusta terrestre, o urânio é particularmente concentrado ao nível da
fase líquida e consequentemente é incorporado nos produtos formados ricos em sílica. Por este motivo, as rochas incandescentes (como por exemplo
as rochas graníticas) são normalmente mais abundantes em urânio relativamente às rochas de composição basáltica.
(http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0506/uranio/index.htm)
A radioactividade pode ter uma origem natural ou antrópica. A radioactividade de origem antrópica engloba a que
é usada na medicina, a resultante de explosões de armas nucleares, emissões provenientes de centrais nucleares, acidentes
em reactores nucleares, tratamento dos resíduos radioactivos, reprocessamento do combustível radioactivo e
queima de combustíveis fósseis. A radioactividade natural é exibida por vários elementos e por alguns isótopos.
Inclui a radiação cósmica, a radiação gama terrestre, a radioactividade nos alimentos, água e solos.
Dos elementos químicos naturais radioactivos presentes nos materiais geológicos (rochas, solos, água),
destacam-se o urânio (U), o tório (Th) e o potássio (K) (apenas o isótopo 40K é radioactivo).
(http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iCanal=29&iSubCanal=3813&iArtigo=4861&iLingua=1)
O urânio natural contém uma mistura de 3 isótopos: 238U (99,3%), 235U (0,7%) e quantidades (...) de 234U.
(http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0506/uranio/index.htm)
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