Com apenas um quarto de século, o primeiro computador pessoal a vingar é hoje uma relíquia de museu. Mas o mercado da informática
e todos os que lhe estão associados só ganharam o ritmo alucinado que hoje domina, em que as novidades se sucedem quase à semana,
por causa desse avoengo - e das suas características -, que há 25 anos chegou pela primeira vez às lojas.
(http://dn.sapo.pt/2006/08/12/sociedade/o_computador_pessoal_nasceu_25_anos.html)
Com 16 kilobytes (...) - 50 mil vezes menos do que qualquer PC corriqueiro tem agora - (...) e um microprocessador com um único
circuito integrado e 4,7 megas de velocidade (um caracol cansado, à vista dos actuais processadores de um giga), o PC da IBM
custava a módica quantia de 1565 dólares. Algo como quatro mil dólares (pouco menos em euros) a preços de hoje, equivalente ao salário
de um quadro médio europeu.
O seu baixo custo foi um dos factores decisivos para o sucesso. O outro segredo deste computador chamava-se compatibilidade
e tinha por base, justamente, não haver segredo nenhum na tecnologia utilizada.
O resultado foi avassalador: em três meses a IBM já tinha vendido quatro mil PCs. Quatro anos depois, esse número já ascendera
a um milhão. Um sucesso sem paralelo.
(http://dn.sapo.pt/2006/08/12/sociedade/o_computador_pessoal_nasceu_25_anos.html)
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