A realidade virtual (RV) ganhou na presente década alguma notoriedade (...). Para tal contribuíram diversos factores como
o aumento das capacidades gráficas dos micro-computadores, o desenvolvimento de interfaces de fácil utilização, o aparecimento de
software de desenvolvimento de ambientes virtuais (...), e a diminuição dos custos de equipamento. A sua aplicação
tem-se intensificado e diversificado em áreas como a indústria e a arte, passando pela arquitectura, comunicação, medicina,
entretenimento, investigação científica, educação, etc..
(...) O projecto do sistema consiste na especificação da configuração mínima do sistema de RV necessário. Deve especificar-se
claramente (...):
- O hardware que receberá as instruções do utilizador e as transformará em acções no ambiente virtual (capacetes, luvas,
sensores de posição, câmaras de vídeo, microfone, etc.). (...)
- O hardware que transformará as respostas dos modelos em informação compreensível para o utilizador (dispositivos de tacto e força,
dispositivos visuais, headphones, etc.). (...)
- Software de desenvolvimento. Um software que atenda aos requisitos da RV deve ser interactivo, de navegação, de interacção,
e autónomo, permitindo o uso de scripting (possibilidade de incorporar blocos de código) e a integração com multimedia.
(http://nautilus.fis.uc.pt/personal/jtrindade/~jtrindade/pub/articles/art10/art10.htm)
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