Uma outra consequência do extraordinário desenvolvimento técnico que teve início do século XIX foi a criação de
meios de comunicação à distância. Todas essas tecnologias produziram uma considerável superação das distâncias,
solucionando o problema das relações entre indivíduos separados no espaço e do envio de mensagens sem corpo. Estes novos
recursos tecnológicos não passaram despercebidos aos artistas, que tentaram utilizar os sistemas de telecomunicação
como meio difusor da arte, acompanhando dessa forma a evolução técnica. Assim, nos anos vinte, os dadaístas de Berlim
propuseram a utilização do telefone como meio de encomendar a terceiros a execução material de obras de arte (França, 1993).
Desta forma, enquanto colocavam a questão da subversão do processo tradicional de criação artística, abriam também
caminho à utilização, nas artes plásticas, de uma tecnologia de telecomunicação.
(http://www.virose.pt/vector/b_04/silva.html)
Transferência de Comunicação à Distância de Intervenções de Prevenção do VIH a Prestadores de Serviços
A maioria das organizações de serviços para a SIDA (OSSs) estão localizadas em nações com fracos acessos aos
desenvolvimentos científicos relevantes e os artigos dos jornais académicos providenciam frequentemente detalhes
insuficientes para as OSSs implementarem medidas de prevenção. No presente estudo, os investigadores avaliaram
de que modo as tecnologias online e offline podem ajudar as organizações não governamentais para a SIDA (ONGs)
nos países pobres a implementar programas de prevenção nas suas comunidades. (...)
As ONGs receberam computadores, internet subsidiada, acesso a uma rede Web de estudo para se ligarem a outras
ONGs em novos programas e documentos com resumos sobre tópicos como concessão de escrita, avaliação de programas
e necessidades, e gestão de organização. As ONGs em experiência também receberam um programa de transferência que
funciona através de tecnologias de comunicação à distância.
(http://www.aidsportugal.com/article.php?sid=4080)
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