O Parque Natural da Ria Formosa ocupa no sotavento algarvio a extensa área lagunar delimitada pelas penínsulas de Ancão e da
Manta Rota. De um lado está o oceano, contido por uma barreira de ilhas estreitas e arenosas desenvolvendo-se em sentido mais ou menos
paralelo à linha de costa: Barreta, Culatra, Ármona, Tavira e Cabanas. A agitação do mar e o vaivém das marés contrasta com as águas
meio paradas de uma ria sulcada por sapais, salgados, vasas, ilhotes e um sem número de canais que confinam com praias e cordões dunares
que anunciam a terrafirme.
( http://www.portugalvirtual.pt/_tourism/algarve/faro/ptindex.html)
A Ria Formosa é um sistema lagunar dinâmico e a sua fauna e flora formam um habitat muito rico. (...)
A contínua descarga de águas residuais urbanas e mistas tratadas e não tratadas, o subdimensionamento das arcaicas ETAR, a proliferação
demográfica em conjunto com a sazonalidade turística, (...) a introdução de espécies exóticas, o descuido com valores arqueológicos,
a alteração do uso actual dos terrenos de zonas húmidas e das marinhas [e] a falta de fiscalização sobre o exercício de actividades que
prejudiquem significativamente o ambiente e o equilíbrio natural da ria dentro da área do PNRF (...) constituem factores que estão
a pôr em causa a sobrevivência e a vitalidade deste habitat.
(http://avisartodaagente.no.sapo.pt/MOVIMENTO%20CIVICO%20GT.pdf)
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