"(...) as igrejas são realidades históricas; foram construídas não tanto como monumento a Deus ou ao homem, mas como lugar do encontro
sacramental, sinal da relação de Deus com uma comunidade, dentro de uma determinada cultura e num monumento histórico bem preciso"
(C.E.L.P 1996, 17-18), efectivamente é esta a relação existente entre o claustro e a comunidade local e o seu imaginário. Esta realidade
é naturalmente extensiva à Igreja é à generalidade da Catedral de Santa Maria de Braga.
( https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/3268/3/Tese+final.pdf)
Ex libris fundamental e paradigmático da história de Braga, reúne os vários estilos arquitectónicos das diversas épocas que atravessou,
desde [a] sua sagração em 1093 até hoje. O Românico, o Gótico de diferentes fases e inspirações e o Barroco são os principais elementos de um
maravilhoso mosaico estilístico, que congrega fascinantes capelas (dos Reis, de S. Geraldo, da Glória) e um excepcional tesouro. Demoraram
até ao século XVIII as diversas obras, reformas e reconstruções que sofreu a Sé episcopal de Braga. Caracteriza-se pela escultura
religiosa manuelina, que se encontra expressa no seu altar-mor e na pia baptismal. Ao fundo das naves encontra-se o Coro Alto, visível
em todo o percurso de visita ao Tesouro da Sé. O cadeiral, para assento dos cónegos, é de uma grande riqueza artística. Em frente ao
Coro Alto encontramos dois órgãos que ainda hoje funcionam. Um dos órgãos possui 2400 tubos, alguns mergulhados em água, e produzem um
som idêntico ao cantar dos rouxinóis. Pela sua riqueza histórica e cultural, a Sé Catedral de Braga merece uma visita.
(http://www.portugalvirtual.pt/_tourism/costaverde/braga/ptcity.html)
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