A partir do século XV, o Castelo de Guimarães deixa de intervir na defesa da população da vila. Para trás ficaram episódios bélicos, como foi o cerco de Guimarães, pelo ano de 1127, quando Afonso VII, rei de Leão, tentou exigir de D. Afonso Henriques vassalagem. Egas Moniz, aio deste último, vendo a vila em situação de desespero, garantiu ao rei a vassalagem do seu amo.
(http://www.ippar.pt/monumentos/castelo_guimaraes.html)
No cimo, um pequeno núcleo habitacional que, pelo menos desde meados do século X, se distribuía em redor do Castelo de S. Mamede,
mandado edificar em 968 pela (...) Condessa [Mumadona Dias], como defesa às ameaças dos invasores muçulmanos (...) e normandos,
correspondendo à necessidade de salvaguarda de pessoas e bens.
(https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/701/1/Alberto_Sa_tesemestrado.pdf)
Mais de um século depois, o Conde D. Henrique (a quem tinha sido doado o condado portucalense) escolheu Guimarães para estabelecer
a sua corte. Talvez tenha pesado na sua decisão a segurança que o Castelo de São Mamede - assim lhe tinha chamado sua fundadora -
oferecia. O forte, por essa altura, necessitaria de reformas urgentes e o conde optou por demolir parcialmente a construção de Mumadona,
ampliando a área ocupada pela fortaleza original, com novos e mais potentes muros, que apresentam uma técnica já muito próxima do Românico.
(http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70511)
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