Demorou vinte anos a ser construído, mas hoje é um dos pontos da cidade do Porto de maior poesia de imagem. A proximidade do mar contribuiu grandemente para a pintura hábil deste verdadeiro quadro vivo. O jardim ficou a cargo de Emílio David que cuidadosamente elaborou um projecto de ajardinamento desta área, que culminou numa verdadeira obra prima. (...) A singularidade do espaço orgulha-se da integração de elementos arquitectónicos de elevado valor artístico: o chafariz, proveniente do antigo Convento de S. Francisco, os dois obeliscos de Nicolau Nasoni, deslocados da Quinta da Prelada até à entrada do jardim do lado da Cantareira, e o pequeno «chalet» romântico, construído antes da conclusão do Passeio Alegre. O Jardim do Passeio Alegre goza de uma personalidade própria. Os plátanos coabitam pacificamente com os desmandos das palmeiras, que se agitam com a brisa sensual da maresia.
( http://www.cm-porto.pt/pagegen.asp?SYS_PAGE_ID=457127&id=3810&tipo=)
|