Com uma implantação geográfica que lhe confere excelentes condições naturais de defesa, o Castelo de Ansiães revela-se com uma história milenar, cujo início se fixa, por volta do IIIº milénio A.C.
Desde esse período que as características geomorfo[ló]gicas do sítio em muito terão contribuído para uma ocupação sucessiva deste morro granítico, cuja história culmina durante o período medieval e moderno, altura em que o reduto atinge a sua fase áurea e o respectivo declínio.
Recentes escavações arqueológicas têm demonstrado que a ocupação do local se iniciou há cerca de 5000 anos, durante o calcolítico. Desde essa altura que as sucessivas fases ocupacionais são testemunhadas por interessantes vestígios materiais que documentam uma longa diacronia ocupacional que abarca a Idade do Bronze, a Idade do Ferro e toda a fase de romanização do território transmontano.
Esta vocação para a defesa natural adquire particular importância durante o processo da Reconquista Cristã. Nesta altura Ansiães obtém a sua primeira carta de foral. O documento outorgado em meados do séc. XI pelo rei leonês Fernando Magno, constitui um dos mais antigos forais do espaço geográfico definido pelas actuais fronteiras do território português.
( http://www.ippar.pt/monumentos/castelo_ansiaes.html)
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