Muito adulterado ao longo dos séculos, o Castelo de Castelo Branco permanece como a mais importante memória
histórica militar da cidade. A sua origem remonta à segunda metade do século XII e à presença templária na região,
sendo o modelo tipológico adoptado o ensaiado numa das mais importantes fortificações cruzadas na Terra Santa, precisamente
o castelo de Chastel Blanc (OLIVEIRA, 2001). Com efeito, desde a evidente analogia toponímica à área amuralhada sensivelmente
idêntica, passando ainda por outros pormenores, como o facto da igreja possuir uma cisterna no sub-solo ou de ela mesmo poder
ter sido construída incorporada numa estrutura militar, tudo aponta para uma relação de estreita influência entre estes dois
casos, separados por milhares de quilómetros, mas unidos pela mesma conjuntura cruzada que caracterizou a segunda metade
do século XII e a própria função da Ordem do Templo.
(http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=71175)
Para a integração de todo o percurso da antiga Muralha, partindo do Castelo dos Templários, propõe-se a recuperação integral do mirante,
muros, acessos, escadarias, mobiliário, zonas verdes adjacentes e implementação de iluminação adequada, bem como a integração
com a nova zona verde pública do castelo.
(http://www.poliscastelobranco.pt/docs/plano_estrategico.pdf)
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