Levantava-se o Castelo de Coimbra em dominante lugar, que da sua existência tomou o nome, e dali partia uma muralha
defensiva da cidade, que por um e outro lado envolvia o duplo morro da pristina Coimbra, descendo os dois arcos desse envolvente
anel, após percurso da meia-encosta, até se juntarem na principal entrada da cidade, a porta de Almedina, construída no ainda
actual acesso citadino (...). Tudo isso persistiu assaz bem conservado, constituindo mesmo objecto
de cuidadosa atenção até ao século XVI, para desde então sofrer, cada vez mais, as arremetidas do progresso urbano (...).
Do castelo, porém, praticamente nada resta, podendo todavia entrever-se-Ihe a configuração e conhecer os momentos capitais da
sua história construtiva graças à documentação existente.
(http://castelosdeportugal.no.sapo.pt/marco/coimbra.htm)
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