Castelo de Estremoz

Entre os muitos episódios ocorridos no Castelo de Estremoz, o facto de ali ter morrido, a 4 de Julho de 1336, a Rainha Santa, D. Isabel de Aragão, mulher de D. Dinis, seria suficientemente marcante para eleger o monumento como um dos mais importantes do nosso país.

Como quase todos os castelos, também este sofreu obras de restauro e de acrescento, daí que o que hoje vemos em Estremoz obede[ça] a estilos e épocas diferentes.

(...) Do castelo primitivo e do paço real restam, além da torre de menagem, o traçado pentagonal dos muros e a galeria da Casa das Audiências. Do tempo de D. Manuel ficaram o antigo Celeiro Comum e a Torre do Relógio. (...) Em 1738, reinava D. João V, reconstruiu-se o paço real, transformando o armazém de guerra e o paiol, que tinham sido destruídos por [uma] violenta explosão a 17 de Agosto de 1698. D. João V fundou, entre 1738 e 1742, a Sala de Armas, onde juntou uma das mais ricas colecções europeias de armamento. Levaram-nas os franceses em 1808. Em 1967, o arquitecto Rui Couto elaborou o projecto de adaptação a pousada, cuja designação foi óbvia: Pousada da Rainha Santa Isabel.

(http://lazer.publico.pt/artigo.asp?id=6691)