O Castelo do Crato já fora, de resto, palco do casamento de D. Manuel com D. Leonor de Castela, alguns anos após a outorga de foral novo por este monarca, em 1512. Tanto os casamentos régios como o foral manuelino são testemunhos privilegiados da importância e estado de conservação do castelo, à época. Porém, a intervenção mais marcante terá sido aquela que determinou a transformação do castelo medieval em fortaleza moderna, no século XVII, perante o panorama da Guerra da Restauração.

(http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=73623)

Chamavam-lhe o Castelo da Azinheira, agora chamam-lhe o "Castelo Branco", devido a este monumento classificado como monumento nacional estar completamente caiado de branco, não ficando isento de polémica por entre os populares. Fortaleza com as suas origens no século XII, quando D. Sancho II fez doação do Crato à Ordem dos Hospitalários. No século XVII, tornou-se necessário melhorar as condições defensivas para fazer frente à Guerra da Restauração e foi então que se fizeram importantes obras de beneficiação do castelo medieval, de forma a torná-lo apto para a defesa aos novos meios ofensivos. Reergueram-se os muros e construiu-se uma fortaleza com uma planta poligonal em estrela irregular de cinco pontas e cercado por uma muralha fortificada com baluartes, apresentando no norte doze casamatas e uma guarita.

(http://www.gt.estt.ipt.pt/techne%20on-line/castelosportugal/crato.htm)