A Sé Velha de Coimbra inscreve-se no Românico afonsino da cidade, que corresponde, grosso modo, ao reinado de D. Afonso Henriques, período de maior
esplendor das oficinas românicas de Coimbra (...).
Ainda da grande campanha de inícios do século XVI é a renovação da arca tumular de D. Sesnando, o alvazil moçárabe que D. Fernando, o Magno, colocou
no governo da cidade na segunda metade do século XI e figura tutelar da história cristã da Coimbra medieval. Esta alteração ter-se-á dado em data muito
precoce do episcopado, pois revela alguma simplicidade, com um letreiro gótico de pendor ainda ligado à descendência do arquitecto batalhino Mateus
Fernandes.
O interior do templo mantém a sua feição original, mas enriquecido por algumas campanhas decorativas importantes. Nas naves e braços do transepto
conservam-se arcossólios com os túmulos medievais de D. Tibúrcio, bispo da diocese na primeira metade do século XIII, o de D. Egas Fafe, e especialmente,
o de D. Vataça, aia da rainha Santa Isabel e atribuído a Mestre Pêro.
(http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70529)
O reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santos, destacou a relevância do levantamento no processo de preparação, pela UC, da candidatura a
Património Mundial.
Segundo uma nota do IPPAR, o custo global do levantamento ascende aos 17.900 euros, cabendo a cada uma das entidades a adjudicação da parte do trabalho
que lhes diz respeito."Este levantamento constitui, para o IPPAR, mais do que um simples registo e será um elemento importante para o desenvolvimento dos
projectos de valorização, conservação [e] restauro que leva a efeito no Mosteiro de Santa Cruz, Igreja da Sé Velha e Igreja da Sé Nova e que incluem
estudos, investigações e projectos em diversas áreas do saber e para os quais este trabalho dará um contributo inequívoco".
(http://66.102.9.104/search?q=cache:f75PLnA_ChEJ:www.rtp.pt/index.php%3Farticle%3D221482%26visual%3D6+%22Igreja+da+S%C3%A9+Velha%22&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=10&gl=pt)
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