Os Paços da Universidade de Coimbra, que começaram a ser construídos no século XIII, albergam hoje as
instalações académicas, a Biblioteca da Universidade e o Museu de Arte Sacra. (...)
Dentro do complexo, destaque para a Biblioteca Joanina, construída em 1717, no reinado de D. João V. (...)
Sublinhe-se ainda a Capela de São Miguel, com a fachada de estilo Manuelino, mandada construir entre 1517 e 1522, com
remodelações nos séculos XVII e XVIII. Tem portal principal manuelino, da autoria de Marcos Pires e Diogo de Castilho,
porta de acesso Neoclássica, de 1780, retábulo principal de talha dourada onde se destacam pinturas maneiristas sobre
a vida de Cristo atribuídas a Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão: obra-prima do Maneirismo português.
A Sala dos Capelos, antiga sala do trono, é, hoje em dia, palco das mais importantes cerimónias académicas. Data de
meados do século XVII, da autoria do mestre António Tavares. Tem tecto de madeira com pintura de grotescos da autoria de
Jacinto da Costa, azulejos tipo "tapete" de fabrico lisboeta e telas régias da autoria de Carlos Falch, João Baptista
Ribeiro e Columbano.
Destaque-se ainda a torre, em estilo Barroco mafrense, da Escola do arquitecto Ludovice, erigida em 1728-1733.
A Via Latina é uma colunata neoclássica, edificada no século XVIII, no centro da qual existe um conjunto escultórico
executado por Laprade em 1700, ao qual se juntou o busto de D. José I e duas figuras alegóricas.
Finalmente, destaque-se a Porta Férrea, entrada nobre do edifício principal da universidade. Data de 1634, maneirista
de corrente popular: o que a partir de 1570 é típico da arte de Coimbra.
(http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70318)
No prefácio do vol. 2, fala-se da Relação Geral no respeitante à Imprensa Académica, ao Colégio das Artes e às obras
realizadas nos Paços das Escolas. Em apêndice, apresentam-se alguns dados sobre a morte de Pombal (8 de Maio de
1782) com a transcrição da "Real fiel e exacta das coisas memoráveis que se observaram no último ataque de que faleceu
o insigne e incomparável Marquês de Pombal"; e são transcritas as palavras proferidas pelo Marquês a 22 de Outubro
aquando da entrega dos novos estatutos e a oração fúnebre de D. Fr. Joaquim de Santa Clara nas exéquias de Sebastião
José de Carvalho e Melo.
(http://www.humanismolatino.online.pt/v1/index.php?tp=invest&stp=cvm)
|