Do mesmo modo, a imperfeição formal com que se materializou o programa iconográfico acaba por conferir, pelo "primitivismo" da arte,
um encanto suplementar à obra. Assim, o portal ocidental da Igreja de Bravães acaba por se afirmar como uma verdadeira "porta do
céu", constituindo-se, de facto, como um testemunho da arte cristã românica de excepcional importância.
(...) Indiscutivelmente reconhecida como uma das obras-primas da arte românica portuguesa, classificada como Monumento Nacional
desde 1910 (Dec. de 16-6-1910), a Igreja de Bravães é um monumento bem conservado, de inegável significado histórico regional
e excepcional valor científico e patrimonial, fundamental para a compreensão do povoamento medieval e da penetração e difusão do
"românico" na região limiana.
(http://www.geira.pt/arqueo/html/sitio113.html)
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