Vários são os Palácios, Solares e Quintas no Parque Natural da Arrábida, de entre os quais se destacam o Palácio e Quinta da Bacalhoa,
Palácio dos Duques de Aveiro, Quinta das Torres e muitos outros...
(http://ceada.cne-escutismo.pt/PontosdeInteresse.htm)
Designação: Palácio e Quinta da Bacalhoa em Vila Fresca de Azeitão
Outras Designações: Palácio dos Albuquerques, Quinta do Bacalhau, (...)
É a Brás de Albuquerque que se deve a maioria da construção que podemos admirar actualmente, sendo no entanto difícil determinar com
exactidão a parte que já estaria edificada até à sua intervenção. Entre 1528 e 1554, data na qual a obra principal estaria terminada,
conforme consta de inscrição numa porta, foram realizadas as remodelações de gosto erudito e clássico que fazem da Bacalhoa um dos primeiros
e mais belos exemplares de arquitectura civil renascentista do país, tal como a vizinha Quinta das Torres.
(http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70212)
A Quinta da Bacalhoa, obra magnífica e rara, «nunca teve nome próprio e foi sempre designada pelo local onde estava situada ou
pelo de seus donos; chamou-se Quinta do Bacalhau por ter pertencido a D. Jerónimo Manuel, o Bacalhau, que nela faleceu em 1602.
Em 1730 ainda se encontra assim nomeada, mas depois, sob a administração de D. Francisca de Noronha, passou a ser conhecida por
Quinta da Bacalhoa.»
(http://www.azeitao.net/quintas/bacalhoa.htm)
Por morte [de D. João, mestre da Ordem de Sant'Iago e Condestável do Reino], em 1442, sucedeu-lhe na posse sua filha D. Brites, que veio
a casar em 1447 com o infante D. Fernando, irmão de D. Afonso V. A quinta, lembrança da nova possuidora - que usufruiu [dela] 64 anos,
desde 1442 até à sua morte, em 1506 - tornou-se conhecida por «Quinta da Condestablessa» e passou a dispor, desde essa data,
de uma edificação notável, que, segundo se crê, constava de uma cerca torreada e de um revestimento de azulejo do modelo levantino,
de que existem ainda numa das dependências da edificação alguns exemplares, pertencentes aos tipos rajolas que se fabricaram em Valência
na segunda metade do século XV.
(http://www.azeitao.net/quintas/bacalhoa.htm)
Foi em 1427 que o infante D. João, mestre da Ordem de Santiago e Condestável do Reino, mandou erguer numa grande propriedade de Azeitão
umas casas de que restam hoje, como únicos vestígios, algumas abóbadas ogivais (CALADO, 1993, p. 73). Herdou a quinta a sua filha D. Brites
e o marido, o infante D. Fernando, pais do futuro rei D. Manuel, e por cuja iniciativa se remodelou a casa de acordo com um gosto mais
moderno, certamente típico da arquitectura residencial de transição de finais do século XV e inícios do XVI, incluindo a cerca torreada
e alguns revestimentos azulejares quatrocentistas de modelo levantino que ainda se podem apreciar numa dependência. A quinta, então
conhecida por "Villa Feyxe" ou Vila Fresca, foi vendida em 1528 a Brás de Albuquerque, filho do Vice-rei da Índia Afonso
de Albuquerque e proprietário da Casa dos Bicos, em Lisboa.
(http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70212)
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