1-A Direcção de Serviços de Licenciamento, abreviadamente designada por DSL, executa o licenciamento do comércio externo,
gere os regimes restritivos existentes e desenvolve todas as tarefas necessárias para assegurar a respectiva realização, bem como autoriza
o exercício da actividade de importação, exportação e colocação no mercado de produtos químicos susceptíveis de serem utilizados na
produção ilícita de estupefacientes e substâncias psicotrópicas. (...)
e) Apreciar os pedidos relativos ao exercício da actividade de importação, exportação, trânsito e colocação no mercado dos
produtos químicos identificados na legislação nacional e comunitária como susceptíveis de serem utilizados na produção ilícita de
estupefacientes e substâncias psicotrópicas e efectuar o licenciamento do seu comércio externo, de acordo com a legislação aplicável (...).
(http://www.mf.gov.pt/legislacao/19751983.pdf)
A crescente abertura ao comércio internacional na segunda metade do século XX é uma característica incontornável da evolução da economia
portuguesa. Apesar das crises de Balança de Pagamentos que várias vezes atingiram Portugal durante o século, o aumento da abertura comercial externa
não parece ter provocado desequilíbrios adicionais na Balança Comercial, que foi quase sempre deficitária desde o início do século XIX.
Na evolução da estrutura do comércio externo ao longo do século ressalta a interligação com o processo de industrialização. Nas
exportações, o traço mais marcante é a troca de posições entre os bens alimentares e os bens de consumo não alimentar que ocorreu nos anos 60.
(...) Nas importações destaca-se a evolução dos bens de investimento, que adquirem cada vez mais peso a partir do fim da primeira metade do século.
Sendo principalmente provenientes de países desenvolvidos, as importações de bens de investimento foram não só essenciais para o processo de
industrialização em si, como, também, para a transferência de conhecimento tecnológico para as empresas portuguesas.
O efeito do comércio externo foi fundamental para a aceleração (ocorrida com o arranque da industrialização, nos anos 50) da
convergência da produtividade da economia portuguesa face aos países europeus mais desenvolvidos.
(http://www.fep.up.pt/investigacao/workingpapers/04.05.06_WP146_Afonso%20e%20Aguiar.pdf)
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