No início dos anos 70 e numa fase pré-revolução, o projecto europeu, não tinha para nós a dimensão heróica do europeísmo da
Resistência. A outorga do Acordo Comercial de 1972, entendia a CEE como uma das formas possíveis de integração, com
algum parentesco a uma zona de comércio livre. Nos pós-25 de Abril a prevalência é de um europeísmo acrítico pelas massas,
que balançava entre a CEE como sucedânea das Índias e Brasis perdidos e uma forma de invasão do capitalismo. As elites entendiam
o projecto Europeu como uma forma de consolidar a democracia e o acquis comunitário era como que um "pronto a vestir" ideológico
para consolidar o nosso mercado.
(http://www.ieei.pt/post.php?post=122)
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