Portugal na Balança da Europa,  
Almeida Garrett

Livros Horizonte
2005, 136 pp.
ISBN: 972-24-1361-1


Verdadeira independência ou agregação a Espanha – eram estas soluções alternativas que o político Almeida Garrett preconizava para a nação portuguesa em 1830, quando escreveu este Portugal na Balança da Europa.

Partidário da Monarquia Constitucional e da Revolução Liberal, na qual participou, o escritor, jurista e funcionário público de carreira, elege a França como exemplo do povo livre, triunfante sobre a oligarquia e o despotismo que reinam no país e na Europa naquelas conturbadas décadas do século XIX.

Entre o exílio em Paris e o exercício da função de Ministro dos Negócios Estrangeiros, Garrett lança-se na reflexão sobre as velhas e novas potências e o lugar de Portugal no mundo, pretendendo oferecer com esta obra uma espécie de memorial das «causas e efeitos de nossos erros e desgraças, para que no futuro se emendem uns, e se evitem outras».

Expoente máximo do Romantismo em Portugal e fundador do Conservatório e do Teatro Nacional, foi buscar ao político e dramaturgo Demóstenes, um dos mais brilhantes oradores da Antiguidade greco-latina, as palavras de abertura do livro: «quereis continuar a andar como vadios pelas praças perguntando uns aos outros o que há de novo? – E que maior novidade pode haver do que subjugar o Macedónio os Atenienses e estar dando leis à Grécia?»


Esta secção tem a colaboração de
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© Instituto Camões, 2005