Anos 70 - poemas dispersos  
Alexandre O'Neill

Assírio & Alvim
2005, 144 pp.
ISBN: 972-37-1012-9


Excluídos pelo próprio dos seus livros, os salvados agora reunidos em antologia cronológica de textos dispersos resultam essencialmente da pesquisa de Maria Antónia Oliveira para a Biografia Literária de Alexandre O’Neill (no prelo para a Dom Quixote). E são sobretudo poemas e prosas publicados na imprensa diária ou em suplementos literários ao longo da década de 70.

Aqui se reúnem poemas visuais inéditos e as ironias em verso escritas para o jornal A Capital sob a forma de «imitações literárias» de Artur Corvelo – poeta caricatural de Eça; zombarias do pré e pós-25 de Abril; minuciosas descrições dos velhos, dos lisbonudos e outros lisboetas; mordazes achegas à «esquerdireita» e ao modo de viver engravatado e outras poéticas impressas em jornais, revistas e folhetins.

Alexandre O’Neill (1924 – 1986) é um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa, em 1948, com o qual rompe depois de um par de anos, mais lírico e experimental do que surrealista. Escreve versos fora dos cânones enquanto vive da publicidade. Entre os livros que publicou contam-se Tempo de Fantasmas, No Reino da Dinamarca, Poemas com Endereço, Feira Cabisbaixa, De Ombro na Ombreira, As Andorinhas não têm Restaurante e Uma Coisa em Forma de Assim. Às Poesias Completas (Assírio & Alvim, 2000) juntam-se agora estes Dispersos de 70.


Esta secção tem a colaboração de
«BULHOSA  LIVREIROS»
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© Instituto Camões, 2006